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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tipos de vivências a Vidas Passadas

Descobri como é bom chegar quando se tem paciência.
E para se chegar aonde quer que seja,
aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão.
É preciso antes de mais nada, querer.
(Amyr Klink).

Muitos pacientes antes de passarem pelo processo regressivo me perguntam se todas as pessoas que passam por uma regressão, vêem as lembranças de vidas passadas do mesmo modo.
Na realidade, você pode trazer as recordações de seu passado das mais diversas formas. Entretanto, segundo a neurolingüística, recordamos experiências de nosso passado utilizando 3 canais de comunicação:
a) Visual;
b) Auditivo;
c) Cinestésico (gosto, olfato, tato).

Em outras palavras, recordamos o nosso passado, usando os nossos 5 sentidos (visão, audição, olfato, gosto e tato) e mais o nosso sexto sentido, a intuição.
Existe um teste de neurolingüística que aplico aos meus pacientes antes de iniciar a regressão para saber como ele vai trazer as informações, ou seja, qual(is) o(s) canal(is) de comunicação que ele vai utilizar para recordar suas experiências do passado.
Faço a seguinte pergunta ao paciente: “Se você tivesse que passar o restante de sua vida, qual dessas 3 situações seria a mais dolorosa: Ficar cega, surda ou paralítica”?
Se ele responder que a pior situação seria ficar cega, é bem provável que vai recordar suas experiências de vidas passadas de forma visual, isto é, através de imagens, cenas. Neste aspecto, as imagens podem vir bem vívidas, nítidas ou embaçadas e até mesmo “congeladas” (paradas) em forma de gravuras, quadros e fotos bem antigas, amareladas. Por outro lado, se responder que a situação mais dolorosa é ficar surda, esse paciente vai reviver suas experiências passadas escutando, por exemplo, apito de trem, trotar de cavalos e/ou alguém chamando pelo seu nome na vida passada.
E se responder que ficar paralítico seria o pior, irá obter a maior parte das informações através de sensações físicas e sentimentos (dor, calor, frio, pressão no peito, angústia, medo, raiva, tristeza, etc.).
Certa ocasião, uma paciente regrediu sentindo dores intensas e gemendo muito, mas não conseguia trazer nenhuma imagem. Ao lhe perguntar a razão de tanta dor, não conseguia me responder pelo fato de não ver o que estava provocando suas dores. Somente na 5ª sessão de regressão conseguiu identificar a causa. Se viu trabalhando como faxineira, grávida, limpando ajoelhada o piso de uma escadaria. Ao se levantar, sentiu uma forte vertigem e acabou caindo escada abaixo. Ao ser socorrida, viu o lençol da cama em que estava deitada toda ensangüentada. Posteriormente veio a falecer porque não conseguiu parir a criança (provavelmente já estava morta com a queda). Era esse o motivo de seu medo intenso de engravidar que ela trouxe para sua vida atual. Portanto, em muitos casos, o paciente regride de forma cinestésica (sensações físicas), trazendo poucas ou nenhuma impressão visual, mas pode experimentar outros sentidos: audição, gosto, olfato e/ou a atmosfera do ambiente e dos acontecimentos.
Estes pacientes sentem, por exemplo, o gosto de sangue na boca ao serem feridos, embora não consigam ver o local onde estão caídos. Deduzem que estejam numa fazenda, pelo cheiro que sentem de esterco de cavalos e o relinchar dos animais.
Por outro lado, há aqueles - embora não percebam nenhum impulso sensorial - que simplesmente “sabem” as respostas. Nestes casos, trazem recordações de seu passado de forma intuitiva.
É importante salientar aqui que nenhuma das formas de obter informações é melhor ou mais correta que as outras. Naturalmente, muitos dos pacientes que não têm impressões visuais começam a se atormentar com isso, chegando a ficar frustrados por não verem nada durante a regressão. Do ponto de vista da neurolingüística, esses pacientes não vêem nada porque seu canal de comunicação predominante não é o visual.
Há muitos anos conduzi várias sessões de regressão com um paciente e conseguimos obter uma quantidade enorme de informações sobre suas vidas passadas, mas ele continuava a sentir que não tinha regredido às suas vidas passadas porque não vira nada.
Há ainda aqueles que inicialmente não vêem nada, mas a cada regressão as imagens começam a aparecer mais e mais claras.
Isso acontece, em muitos casos, porque o paciente não tem ainda familiaridade e intimidade em lidar com o inconsciente.
O paciente aprende portanto, a cada regressão, a ser sensível a mudanças sutis em seus sentidos e em seu corpo. Neste aspecto, é comum no início do processo regressivo, as lembranças virem de forma fragmentada e incompleta. E com as regressões sucessivas, o paciente aprende a trazer suas experiências passadas com mai


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