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sábado, 30 de janeiro de 2010

Tuthankamon: morte

Acontecimentos após a sua morte

Tutancâmon faleceu aos dezenove anos em 1324 a.C. Uma vez que o seu túmulo não estava ainda pronto, foi sepultado num túmulo de dimensões pequenas, pouco habitual para alguém que ocupou o cargo de faraó.

A sua viúva, Akhesenamon, toma uma atitude desconcertante. Numa carta enviada a Suppiluliuma I, rei dos Hititas, a rainha pede ao soberano um dos seus filhos como marido, prometendo-lhe o trono do Egito. Os Hititas tinham sido inimigos do Egito, razão pela qual este pedido era estranho. Suppiluliuma desconfiou das intenções da rainha, julgando tratar-se de uma armadilha. Na resposta enviada perguntou à rainha onde estava o filho de Tutancâmon. Ankhesamon, despeitada, afirma que não tem filhos. Depois de refletir o rei hitita decidiu atender ao pedido da rainha, enviando um filho que seria coroado rei do Egito. Contudo, este princípe nunca chegou ao Egipto, julgando-se que foi morto no caminho por espiões enviados por Horemheb ou Ay.

Ay casaria com Akhesenamon, talvez contra vontade desta, o que lhe permitiu tornar-se rei. Teria já uma idade avançada (entre os sessenta e os setenta anos), e inexplicavelmente meses depois, a rainha morre misteriosamente, tendo sido faraó durante quatro anos, morrendo de "causas naturais" meses após Horemheb retornar de uma das várias guerras que participava. Respeitou a memória de Tutancâmon, não usurpando os seus monumentos. Foi sucedido por Horemheb que não precisou se casar com ninguém, pois já não haviam membros da família real vivos e o mesmo por ser herói de guerra, teve apoio maciço do povo, reinou durante vinte e sete anos e não deixou herdeiros.

Causa da morte

Devido à falta de elementos informativos relativos a Tutancâmon, especula-se sobre os motivos da morte do faraó.

Em 1925 foi realizada uma autópsia na múmia por Douglas Derry, tendo se considerado na época a hipótese de uma morte natural, talvez por tuberculose.

Em 1968 uma equipe da Universidade de Liverpool liderada por R.G Harrison obteve autorização para realizar raios-x à múmia. Uma ferida perto da orelha esquerda do faraó, que penetrou no crânio, produzindo uma hemorragia, foi apontada como causa da morte. Esta ferida poderia ter sido causada por um golpe ou um acidente. As radiografias mostraram como um osso tinha penetrado no crânio. Alguns investigadores avançaram com a hipótese de assassinato que teria tido como autores Ay e Horemheb. O que pelas confusões pelo poder na época é o mais provável.

Em Janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomografia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.

Os novos exames descartaram a hipótese de morte por assassinato. Em Novembro de 2006 o médico Ashraf Selim, com base em novas e sofisticadas análises, apresentou novas evidências que sustentam esta teoria . Quanto ao osso encontrado no crânio julga-se que foi provocado por um erro durante o processo de embalsamento do corpo.

Em maio de 2005, egípcios, franceses e americanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomografia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.

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